Joaquim Manuel Magalhães hoje no Expresso (texto completo aqui):
"A prioridade do ensino deixou de ser transmitir saberes. Hoje culmina em planificações de um pouco de vazio no máximo de tempo possível. Ouvindo-se a palavra planificar, imediatamente sabemos que as chamadas pedagogias e didácticas passaram a ter o domínio sobre os conteúdos de cada disciplina e gerou-se uma complicação de saberes sem saberes, que consiste na aplicação de umas grelhas às quais se junta um cuspo de meditações bacocas nunca se percebe bem sobre o quê."
Sobre o ensino do Português:
"Reduziram a qualidade e a necessidade de um texto à noção de que tudo é texto - uma merda qualquer, um jornaleco qualquer - para aí exercitarem o seu ódio ao que não seja o repelente tecnicismo. A par desta enxúndia, por todo o lado se instalou a rameira da didáctica. Mas terá ainda para destruir? Para destruir há sempre algo mais."
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