No Público de hoje (texto integral aqui), por Esther Mucznik.
No Iraque, no Afeganistão, na Tchetchénia, no Darfur, no Magrebe, são utilizados os meios mais selvagens e cruéis: atentados em hospitais por terroristas disfarçados de pessoal médico; bombas nas universidades contra estudantes, nas mesquitas contra fiéis, nos lugares santos contra peregrinos; devastação à bomba do coração cultural de Bagdad onde os livros também são um alvo; cadáveres mutilados por torturas hediondas atirados para valas comuns; raptos, decapitações e agora, supremo requinte, aparição do terrorismo químico, à base de cloro - irmãos contra irmãos, árabes contra árabes, muçulmanos contra muçulmanos, não poupando velhos, mulheres e crianças.
Quem protesta contra esta guerra? Ninguém. Ela deixa-nos indiferentes, cegos que estamos pela "evidência" de que tudo é culpa de Israel e dos EUA. Impune, a barbárie pode continuar: de todas as formas ela será sempre atribuída a americanos e israelitas.
Thursday, March 15, 2007
Hagiografia da mediocridade
Constança Cunha e Sá no Público de hoje (texto completo aqui):
Em vinte páginas de prosa, ao longo das quais vamos assistindo ao harmonioso desenvolvimento do pequeno Zezito, não há um pormenor que o diferencie, um traço que o caracterize ou uma ideia que o distinga - e muito menos algo que o determine à nascença para o exercício do poder, como assegura o título escolhido pelo semanário para coroar esta hagiografia da mediocridade.
Na história do "menino Zezito", não há esforço, nem sacrifício.
Em vinte páginas de prosa, ao longo das quais vamos assistindo ao harmonioso desenvolvimento do pequeno Zezito, não há um pormenor que o diferencie, um traço que o caracterize ou uma ideia que o distinga - e muito menos algo que o determine à nascença para o exercício do poder, como assegura o título escolhido pelo semanário para coroar esta hagiografia da mediocridade.
Na história do "menino Zezito", não há esforço, nem sacrifício.
Saturday, March 10, 2007
Monday, March 5, 2007
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