No Público de hoje (texto integral aqui), por Esther Mucznik.
No Iraque, no Afeganistão, na Tchetchénia, no Darfur, no Magrebe, são utilizados os meios mais selvagens e cruéis: atentados em hospitais por terroristas disfarçados de pessoal médico; bombas nas universidades contra estudantes, nas mesquitas contra fiéis, nos lugares santos contra peregrinos; devastação à bomba do coração cultural de Bagdad onde os livros também são um alvo; cadáveres mutilados por torturas hediondas atirados para valas comuns; raptos, decapitações e agora, supremo requinte, aparição do terrorismo químico, à base de cloro - irmãos contra irmãos, árabes contra árabes, muçulmanos contra muçulmanos, não poupando velhos, mulheres e crianças.
Quem protesta contra esta guerra? Ninguém. Ela deixa-nos indiferentes, cegos que estamos pela "evidência" de que tudo é culpa de Israel e dos EUA. Impune, a barbárie pode continuar: de todas as formas ela será sempre atribuída a americanos e israelitas.
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