Sunday, December 9, 2007
Pulido Valente sobre Sócrates
Isto o que é? Não é uma pessoa, não é um político, não é um ente reconhecivelmente humano. É uma montagem publicitária: polida, vácua, inócua. O herói de plástico, uma invenção. É José Sócrates, o primeiro-ministro.
Monday, December 3, 2007
No centro da cidade, um tesouro...
Saturday, December 1, 2007
Os grunhos da Educação atacam de novo
01.12.2007, Joana Ferreira da Costa e Leonote Botelho
Aluno faltoso obrigado
a prova de recuperação.
Se faltar ao exame, chumba de ano ou à disciplina
O novo Estatuto do Aluno foi ontem aprovado apenas pelos socialistas, sob uma chuva de críticas da oposição, que mantém a acusação de facilitismo ao Governo na assiduidade dos alunos.
"O novo estatuto não premeia o mérito e o esforço, nem o trabalho e o rigor. Antes, promove o facilitismo e põe em causa o dever de assiduidade", criticou o social-democrata Emídio Guerreiro, cujo partido apresentou uma proposta para alterar o polémico artigo 22 sobre o regime de faltas e assiduidade dos alunos, impendindo a passagem de ano dos estudantes que faltem injustificadamente.
"Comparar faltas justificadas com faltas injustificadas é puro igualitarismo, que esconde injustiças", defendeu, por sua vez, José Paulo Carvalho, do CDS-PP.
"Queremos uma escola que forme cidadãos cumpridores", acrescentou, acusando o PS "de trabalhar para as estatísticas" do abandono escolar.
Ana Drago, do BE, lembrou, aliás, que o próprio Ministério da Educação admitiu que novo o Estatuto do Aluno irá resolver esse problema, uma tese que o Bloco recusa, considerando que apenas serve para esconder a realidade. "É uma manobra de falsificação. Não só dos números do abandono escolar, mas do próprio papel da escola pública", apontou também Miguel Tiago, do PCP.
Em defesa do documento final, a socialista Odete João acusou PSD e CDS - os dois partidos que pediram nova discussão em plenário do polémico artigo e viram novamente chumbadas as suas propostas alternativas - de apresentarem soluções que se limitam a afastar os alunos faltosos, gerando mais abandono e insucesso escolar.
A proposta ontem aprovada - a quarta apresentada pelo PS - prevê que um aluno faltoso tenha de fazer uma prova de recuperação e, se faltar ao exame sem justificação, não passará de ano, no caso do básico, ou será excluído da disciplina, no caso do secundário, o que não estava previsto nas versões anteriores. Este "regime de faltas é indubitalvemente mais exigente do que o actual, apesar da demagogia irresponsável da oposição", afirmam os socialistas.
Thursday, November 22, 2007
O que anda pela rede
Senhor Presidente da República Portuguesa
Excelência:
Disse V. Excia, no discurso do passado dia 5 de Outubro, que os
professores precisavam de ser dignificados e eu ouso acrescentar: "Talvez V.
Excia não saiba bem quanto!"
1. Sou professor há mais de trinta e seis anos e no ano passado
tive o primeiro contacto com a maior mentira e o maior engano (não lhe chamo
fraude porque talvez lhe falte a "má-fé") do ensino em Portugal que dá pelo
nome de Cursos de Educação e Formação (CEF).
A mentira começa logo no facto de dois anos nestes cursos darem
equivalência ao 9º ano, isto é, aldrabando a Matemática, dois é igual a
três!
Um aluno pode faltar dez, vinte, trinta vezes a uma ou a várias
disciplinas (mesmo estando na escola) mas, com aulas de remediação, de
recuperação ou de compensação (chamem-lhe o que quiserem mas serão sempre
sucedâneos de aulas e nunca aulas verdadeiras como as outras) fica sem
faltas. Pode ter cinco, dez ou quinze faltas disciplinares, pode inclusive
ter sido suspenso que no fim do ano fica sem faltas, fica puro e imaculado
como se nascesse nesse momento.
Qual é a mensagem que o aluno retira deste procedimento? Que pode
fazer tudo o que lhe apetecer que no final da ano desce sobre ele uma luz
divina que o purifica ao contrário do que na vida acontece. Como se vê
claramente não pode haver melhor incentivo à irresponsabilidade do que este.
2. Actualmente sinto vergonha de ser professor porque muitos alunos
podem este ano encontrar-me na rua e dizerem: "Lá vai o palerma que se
fartou de me dizer para me portar bem, que me dizia que podia reprovar por
faltas e, afinal, não me aconteceu nada disso. Grande estúpido!"
3. É muito fácil falar de alunos problemáticos a partir dos
gabinetes mas a distância que vai deles até às salas de aula é abissal. E
é-o porque quando os responsáveis aparecem numa escola levam atrás de si (ou
à sua frente, tanto faz) um magote de televisões e de jornais que se
atropelam uns aos outros. Deviam era aparecer nas escolas sem avisar, sem
jornalistas, trazer o seu carro particular e não terem lugar para estacionar
como acontece na minha escola.
Quando aparecem fazem-no com crianças escolhidas e pagas por uma
empresa de casting para ficarem bonitos (as crianças e os governantes) na
televisão.
Os nossos alunos não são recrutados dessa maneira, não são louros,
não têm caracóis no cabelo nem vestem roupa de marca.
Os nossos alunos entram na sala de aula aos berros e aos
encontrões, trazem vestidas camisolas interiores cavadas, cheiram a suor e a
outras coisas e têm os dentes em mísero estado.
Os nossos alunos estão em estado bruto, estão tal e qual a Natureza
os fez, cresceram como silvas que nunca viram uma tesoura de poda. Apesar de
terem 15/16 anos parece que nunca conviveram com gente civilizada.
Não fazem distinção entre o recreio e o interior da sala de aula
onde entram de boné na cabeça, headphones nos ouvidos continuando as
conversas que traziam do recreio.
Os nossos alunos entram na sala, sentam-se na cadeira, abrem as
pernas, deixam-se escorregar pela cadeira abaixo e não trazem nem
esferográfica nem uma folha de papel onde possam escrever seja o que for.
Quando lhes digo para se sentarem direitos, para se desencostarem
da parede, para não se virarem para trás olham-me de soslaio como que a
dizer "Olha-me este!" e passados alguns segundos estão com as mesmas
atitudes.
4. Eu não quero alunos perfeitos. Eu quero apenas alunos normais!!!
Alunos que ao serem repreendidos não contradigam o que eu disse
e que ao serem novamente chamados à razão não voltem a responder querendo
ter a última palavra desafiando a minha autoridade, não me respeitando nem
como pessoa mais velha nem como professor. Se nunca tive de aturar faltas de
educação aos meus filhos por que é que hei-de aturar faltas de educação aos
filhos dos outros? O Estado paga-me para ensinar os alunos, para os educar e
ajudar a crescer; não me paga para os aturar! Quem vai conseguir dar aulas a
alunos destes até aos 65 anos de idade?
Actualmente só vai para professor quem não está no seu juízo
perfeito mas se o estiver, em cinco anos (ou cinco meses bastarão?...) os
alunos se encarregarão de lhe arruinar completamente a sanidade mental.
Eu quero alunos que não falem todos ao mesmo tempo sobre coisas que
não têm nada a ver com as aulas e quando peço a um que se cale ele não me
responda: "Por que é que me mandou calar a mim? Não vê os outros também a
falar?"
Eu quero alunos que não façam comentários despropositados de modo a
que os outros se riam e respondam ao que eles disseram ateando o rastilho da
balbúrdia em que ninguém se entende.
Eu quero alunos que não me obriguem a repetir em todas as aulas
"Entram, sentam-se e calam-se!"
Eu quero alunos que não usem artes de ventríloquo para assobiar,
cantar, grunhir, mugir, roncar e emitir outros sons. É claro que se eu não
quisesse dar mais aula bastaria perguntar quem tinha sido e não sairia mais
dali pois ninguém assumiria a responsabilidade.
Eu quero alunos que não desconheçam a existência de expressões como
"obrigado", "por favor" e "desculpe" e que as usem sempre que o seu emprego
se justifique.
Eu quero alunos que ao serem chamados a participar na aula não me
olhem com enfado dizendo interiormente "Mas o que é que este quer agora?" e
demorem uma eternidade a disponibilizar-se para a tarefa como se me
estivessem a fazer um grande favor. Que fique bem claro que os alunos não me
fazem favor nenhum em estarem na aula e a portarem-se bem.
Eu quero alunos que não estejam constantemente a receber e a enviar
mensagens por telemóvel e a recusarem-se a entregar-mo quando lho peço para
terminar esse contacto com o exterior pois esse aluno "não está na sala",
está com a cabeça em outros mundos.
Eu sou um trabalhador como outro qualquer e como tal exijo
condições de trabalho! Ora, como é que eu posso construir uma frase
coerente, como é que eu posso escolher as palavras certas para ser claro e
convincente se vejo um aluno a balouçar-se na cadeira, outro virado para
trás a rir-se, outro a mexer no telemóvel e outro com a cabeça pousada na
mesa a querer dormir?
Quando as aulas são apoiadas por fichas de trabalho gostaria que os
alunos, ao sair da sala, não as amarrotassem e deitassem no cesto do lixo
mesmo à minha frente ou não as deixassem "esquecidas" em cima da mesa.
Nos últimos cinco minutos de uma aula disse aos alunos que se
aproximassem da secretária pois iria fazer uma experiência ilustrando o que
tinha sido explicado e eles puseram os bonés na cabeça, as mochilas às
costas e encaminharam-se todos em grande conversa para a porta da sala à
espera que tocasse. Disse-lhes: "Meus meninos, a aula ainda não acabou!
Cheguem-se aqui para verem a experiência!" mas nenhum deles se moveu um
milímetro!!!
Como é possível, com alunos destes, criar a empatia necessária para
uma aula bem sucedida?
É por estas e por outras que eu NÃO ADMITO A NINGUÉM, RIGOROSAMENTE
A NINGUÉM, que ouse pensar, insinuar ou dizer que se os meus alunos não
aprendem a culpa é minha!!!
5. No ano passado tive uma turma do 10º ano dum curso profissional
em que um aluno, para resolver um problema no quadro, tinha de multiplicar
0,5 por 2 e este virou-se para os colegas a perguntar quem tinha uma máquina
de calcular!!! No mesmo dia e na mesma turma outro aluno também pediu uma
máquina de calcular para dividir 25,6 por 1.
Estes alunos podem não saber efectuar estas operações sem máquina e
talvez tenham esse direito. O que não se pode é dizer que são alunos de uma
turma do 10º ano!!!
Com este tipo de qualificação dada aos alunos não me admira que,
daqui a dois ou três anos, estejamos à frente de todos os países europeus e
do resto do mundo. Talvez estejamos só que os alunos continuarão a ser
brutos, burros, ignorantes e desqualificados mas com um diploma!!!
6. São estes os alunos que, ao regressarem à escola, tanto orgulho
dão ao Governo. Só que ninguém diz que os Cursos de Educação e Formação são
enormes ecopontos (não sejamos hipócritas nem tenhamos medo das palavras)
onde desaguam os alunos das mais diversas proveniências e com histórias de
vida escolar e familiar de arrepiar desde várias repetências e inúmeras
faltas disciplinares até famílias irresponsáveis.
Para os que têm traumas, doenças, carências, limitações e
dificuldades várias há médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros
técnicos, em quantidade suficiente, para os ajudar e complementar o trabalho
dos professores?
Há alunos que têm o sublime descaramento de dizer que não andam na
escola para estudar mas para "tirar o 9º ano".
Outros há que, simplesmente, não sabem o que andam a fazer na
escola...
E, por último, existem os que se passeiam na escola só para
boicotar as aulas e para infernizar a vida aos professores. Quem é que
consegue ensinar seja o que for a alunos destes? E por que é que eu tenho de
os aturar numa sala de aula durante períodos de noventa e de quarenta e
cinco minutos por semana durante um ano lectivo? A troco de quê? Da gratidão
da sociedade e do reconhecimento e do apreço do Ministério não é, de certeza
absoluta!
7. Eu desafio seja quem for do Ministério da Educação (ou de outra
área da sociedade) a enfrentar ( o verbo é mesmo esse, "enfrentar", já que
de uma luta se trata...), durante uma semana apenas, uma turma destas
sozinho, sem jornalistas nem guarda-costas, e cumprir um horário de
professor tentando ensinar um assunto qualquer de uma unidade didáctica do
programa escolar.
Eu quero saber se ao fim dessa semana esse ilustre voluntário ainda
estará com vontade de continuar. E não me digam que isto é demagogia porque
demagogia é falar das coisas sem as conhecer e a realidade escolar está numa
sala de aula com alunos de carne, osso e odores e não num gabinete onde
esses alunos são números num mapa de estatística e eu sei perfeitamente que
o que o Governo quer são números para esse mapa, quer os alunos saibam estar
sentados numa cadeira ou não (saber ler e explicar o que leram seria pedir
demasiado pois esse conhecimento justificaria equivalência, não ao 9º ano,
mas a um bacharelato...).
É preciso que o Ministério diga aos alunos que a aprendizagem exige
esforço, que aprender custa, que aprender "dói"! É preciso dizer aos alunos
que não basta andar na escola de telemóvel na mão para memorizar
conhecimentos, aprender técnicas e adoptar posturas e comportamentos
socialmente correctos.
Se V.Excia achar que eu sou pessimista e que estou a perder a
sensibilidade por estar em contacto diário com este tipo de jovens pergunte
a opinião de outros professores, indague junto das escolas, mande alguém
saber. Mas tenha cuidado porque estes cursos são uma mentira...
Permita-me discordar de V. Excia mas dizer que os professores têm
de ser dignificados é pouco, muito pouco mesmo...
Atenciosamente
Domingos Freire Cardoso
Professor de Ciências Físico-Químicas
Rua José António Vidal, nº 25 C
3830 - 203 ÍLHAVO
Sunday, November 18, 2007
Saturday, November 3, 2007
I just had to keep it here
Merda, hesit....
Cada dia te é dado uma só vez
E no redondo círculo da noite
Não existe piedade
Para aquele que hesita.
Mais tarde será tarde e já é tarde.
O tempo apaga tudo menos esse
Longo indelével rasto
Que o não-vivido deixa
SMBA
Mais crimes sobre as vítimas do caso Casa Pia
"Perícias podem afectar ritmo do julgamento da Casa Pia
A repetição das perícias para avaliar da credibilidade de testemunhas e eventuais vítimas pode afectar o andamento do julgamento do processo da Casa Pia, que tinha previsto o fim da fase de produção de prova para o final do ano, admitiu fonte judicial ontem contactada pelo PÚBLICO.
A decisão da juíza-presidente, Ana Peres, vai exigir a realização de novos exames, a elaboração de relatórios, que serão posteriormente notificados ao colectivo, à acusação e à defesa.
Quando os psicólogos tornarem pública a sua análise, não será de excluir que qualquer das partes, defesa ou acusação, venha a contestar as suas conclusões, abrindo-se uma fase de alegações e de contra-alegações. Esta eventual polémica terá um desfecho que pode ocorrer quando o colectivo tiver terminado a inquirição das testemunhas e pode implicar a reabertura da produção de prova.
Não está igualmente excluído que os alvos das novas perícias venham a repetir a posição que adoptaram há cerca de um ano, quando se recusaram a ver novamente avaliada a sua credibilidade e perfil pessoal. Esta atitude pode, igualmente, suscitar novas controvérsias e levar a defesa a impugnar aquela posição de recusa.
As suspeitas de abusos sexuais na Casa Pia foram tornadas públicas na comunicação social em Novembro de 2002. O Ministério Público iniciou as investigações, e o julgamento começou dois anos depois.
Foi em Novembro de 2002, na sequência de uma entrevista à jornalista do Expresso Felícia Cabrita, que se tornaram conhecidas as suspeitas de abusos na Casa Pia".
Wednesday, October 31, 2007
De Rerum Natura - o novo RDM
"Os criacionistas nacionais de serviço ao De Rerum Natura, que têm uma certa dificuldade em perceber que o espaço de debate de um blog de ciência não é exactamente o mais apropriado para despejarem o seu lixo absurdo e obscurantista, resolveram debitar no anonimato que os caracteriza um exemplo perfeito desta falácia."
(Já vai em 127 dramáticos comentários)
Este tom e este tipo de linguagem tem já tradições nesse espaço quando se aborda o tema evolucionismo/ID.
Choca a forma autoritária e rude dos argumentos. A ciência não se impõe pela força da razão??
Parece que o DRN está cada vez um RDM do pensamento...
Monday, October 29, 2007
Eduquês básico
Texto integral aqui.
Monday, October 8, 2007
Thursday, October 4, 2007
Sunday, September 30, 2007
Saturday, August 4, 2007
Wednesday, August 1, 2007
Wednesday, July 11, 2007
Monday, June 18, 2007
Rerum Natura e o pensamento único
Começou aqui e continuou por aqui , etc.
Alguns rerum-naturistas esquecem que os jogos se ganham dentro das quatro linhas, não na secretaria...
Wednesday, June 6, 2007
Tuesday, June 5, 2007
Monday, June 4, 2007
Magistrado pedófilo?
Aqui fica:
INACREDITÁVEL!!!
Hugo Marçal... JUÍZ !!!!
Este processo das crianças violadas vai mesmo ficar em "águas
de bacalhau".
É incrível a passividade do povo português face a este escândalo da
pedofilia.
Tem que se fazer justiça! Façam fwd do mail!!!!
Hugo Marçal está em vias de ser admitido a frequentar o curso de
auditor de justiça do Centro de Estudos Judiciários. O nome do arguido no
processo de pedofilia da Casa Pia vem publicado no Diário da República de ontem,
entre centenas de candidatos a frequentar a escola que forma os juízes
portugueses.
Mas ao contrário dos outros, Hugo Marçal não vai prestar provas .
Pelo facto de ser doutor em Direito - grau académico que terá
obtido em Espanha - está por lei «isento da fase escrita e oral» e tem ainda
preferência sobre os restantes candidatos». Resultado: o advogado de
Elvas está na prática à beira de ser seleccionado para o curso que
formará a próxima geração de magistrados!
O nome de Hugo Manuel Santos Marçal surge na página 4961 do Diário
da República, 2.ª série, com o número 802, na lista de candidatos a
ingressar no CEJ. Se concluir o curso com aproveitamento e iniciar uma
carreira nos tribunais - primeiro como auditor de justiça, depois
como juiz de direito - *Marçal terá também o privilégio de não
ser julgado num tribunal de primeira instância*.»
AH,POIS É!!!
É O PAÍS QUE TEMOS!!! Não deixem que isto aconteça!
Sunday, June 3, 2007
DISCIPLINA E CASTIGOS
Para além de identificar tais comentários com conservadorismo, Daniel Sampaio enfatiza que temos é de ajudar a desenvolver auto-disciplina nos mais jovens.
"Se observarmos uma criança de um ano, vemos que ela é capaz de confortar um menino da mesma idade, quando o amigo está triste ou magoado. Chama a mãe do outro rapaz, dá-lhe um brinquedo ou ri-se para o animar. Sem ainda entender o que o amigo está a sentir, ajuda-o como gostaria de ser ajudado numa situação semelhante."
O bom selvagem!... Não, minto, o Daniel não é bom, mas para nunca ter visto uma criança de um ano, se calhar é um selvagem criado por uma alcateia.
É esta gente que manda e são estas ideias que subjazem às práticas pedagógicas que nos vão destruindo. O Desastre da Educação começa então aos doze meses de idade...
Thursday, May 31, 2007
Um Escritor KZ --- Boaventura no Ávido - 1
aqui ficam os links.
O primeiro é sobre Boaventura Sousa Santos, aqui:
http://avidodiva.blogspot.com/2005/01/um-escritor-kz.html
Tuesday, May 29, 2007
Wednesday, May 23, 2007
Arruda dos Vinhos
É privada, escolhe os professores, recebe todos os alunos do concelho, dos pobres aos ricos, ensina a tabuada, tem quadro de honra, não vai em modas. Fica em Arruda dos Vinhos e perceber como lá se ensina desfaz muitos mitos sobre como deve ser o sistema de ensino.
Tuesday, May 22, 2007
Wednesday, May 16, 2007
Sócrates professor... independente
O ex-secretário de Estado do Ambiente José Sócrates foi "professor convidado" da Universidade Independente em 1996-1997, logo após a conclusão da sua licenciatura naquele estabelecimento.
A lei então em vigor proibia os membros do Governo de exercer quaisquer outras "funções profissionais, remuneradas ou não". A contratação de Sócrates, conforme consta da lista dos professores da UnI publicada no Diário da República pelo Ministério da Educação, foi feita mediante um "acordo de colaboração".Sunday, May 6, 2007
BHL on USA
Pensava que a América era um país imperial. A ideia merece ser revista. Pensava que a América não tinha sistema de saúde e de segurança social. É mais complicado que isso. É diferente do nosso, uma mistura de publico e privado, mas existe. Pensava que a América era um país materialista e é provavelmente o país mais religioso do mundo. Pensava que o Sul eram os Estados da segregação, onde os negros teriam ainda um longo caminho a percorrer para cumprir o programa de Martin Luther King. Descobri que o caminho já tinha sido percorrido no essencial. Cada passo foi uma surpresa.
Saturday, April 21, 2007
Um mau caminho para a liberdade
Qualquer criminalização do pensar e do dizer é liberticida...
Friday, April 13, 2007
Thursday, April 12, 2007
Doutores e engenheiros IV
"Eu conheço José Sócrates há muito tempo, a sua verticalidade. Nunca tive dúvidas. O primeiro-ministro respondeu a todas as insinuações, a todas. Teve a coragem, serenidade e humildade de levar para ali documentos. Não percebo como se pode pedir mais explicações. Não passa de uma telenovela de tretas. Nenhum partido falou nisto na Assembleia da República, o que mostra maturidade da democracia portuguesa."
Wednesday, April 11, 2007
Tuesday, April 10, 2007
Doutores e engenheiros II...
Curriculum de Sócrates já incluía licenciatura em Engenharia antes do curso na Independente
10.04.2007 - 09h20 PUBLICO.PT
Nesse ano de 1993, o registo académico de José Sócrates incluía apenas um bacharelato em Engenharia pelo Instituto Superior de Engenharia Civil de Coimbra, que foi concluído no fim da década de 1970.
Desde então, José Sócrates frequentou o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a Universidade Independente, tendo obtido aí o diploma em Setembro de 1996.
Um outro dado revelado pela investigação do RCP aponta para que um ano antes da conclusão da licenciatura, em Outubro de 1995, o então secretário de Estado adjunto do Ministério do Ambiente assumiu o título de Engenheiro no decreto de nomeação para o Governo de António Guterres publicado em Diário da República.
Monday, April 9, 2007
Doutores e engenheiros...
"Por razões que a prudência não me deixa explicitar, antecipo que o veredicto ditará a continuidade, quando só a autópsia poderia ser útil."
Thursday, March 15, 2007
O novo eixo do mal
No Iraque, no Afeganistão, na Tchetchénia, no Darfur, no Magrebe, são utilizados os meios mais selvagens e cruéis: atentados em hospitais por terroristas disfarçados de pessoal médico; bombas nas universidades contra estudantes, nas mesquitas contra fiéis, nos lugares santos contra peregrinos; devastação à bomba do coração cultural de Bagdad onde os livros também são um alvo; cadáveres mutilados por torturas hediondas atirados para valas comuns; raptos, decapitações e agora, supremo requinte, aparição do terrorismo químico, à base de cloro - irmãos contra irmãos, árabes contra árabes, muçulmanos contra muçulmanos, não poupando velhos, mulheres e crianças.
Quem protesta contra esta guerra? Ninguém. Ela deixa-nos indiferentes, cegos que estamos pela "evidência" de que tudo é culpa de Israel e dos EUA. Impune, a barbárie pode continuar: de todas as formas ela será sempre atribuída a americanos e israelitas.
Hagiografia da mediocridade
Em vinte páginas de prosa, ao longo das quais vamos assistindo ao harmonioso desenvolvimento do pequeno Zezito, não há um pormenor que o diferencie, um traço que o caracterize ou uma ideia que o distinga - e muito menos algo que o determine à nascença para o exercício do poder, como assegura o título escolhido pelo semanário para coroar esta hagiografia da mediocridade.
Na história do "menino Zezito", não há esforço, nem sacrifício.
Saturday, March 10, 2007
Monday, March 5, 2007
Thursday, February 1, 2007
Wednesday, January 31, 2007
Eduquês à solta
"A lógica e a coerência da medida agora prevista só pode ser mais uma manifestação do delírio cretinizador, que continua a comandar o sistema educativo..."
Tuesday, January 30, 2007
Sunday, January 21, 2007
Wednesday, January 17, 2007
Primeiro filosofar
"Deveria apoiar-se todo o sentido do secundário nessas duas grandes disciplinas da arte de pensar: a Matemática e a Filosofia. Elas são complementares, por muito que pensemos que são antagónicas."
Estamos de acordo com EPC, o que é de registar, dado não ser habitual...
Thursday, January 4, 2007
"A discussão da invasão americana e dos sucessos que se lhe seguiram é hoje tão dominada pela irracionalidade e pelo "pensamento único" que nos impede pura e simplesmente de pensar.
Aliás, nunca encontrei melhor exemplo do que possa ser o "pensamento único" do que a completa unanimidade agressiva sobre os eventos do Iraque."
Pimba
"O cerne da excelência do ensino é a solidez científica dos currículos e a formação científica dos professores, mas as discussões públicas nacionais sobre educação nunca abordam estes aspectos centrais. Até parece que tudo o resto é que é a finalidade do ensino, quando na verdade são apenas meios.
...
As desastrosas doutrinas pedagógicas que imperam em Portugal, algo pós-modernaças e "construtivistas", são elitistas - apesar de fingirem o contrário - e têm por denominador comum um ódio visceral às Ciências, à Matemática, à História, à Gramática, à Literatura, à Filosofia; enfim, a tudo o que se pareça com verdadeiros conteúdos escolares.
Em vez de conteúdos, fala-se de competências - como se pudesse haver competências sem conteúdos.
...
Fantasioso é também querer certificar manuais escolares quando os programas das disciplinas, que foram certamente certificados pelo próprio ministério, são o locus classicus do erro científico e do disparate pedagógico. Em muitos casos, para que um manual seja cientificamente bom e pedagogicamente adequado, é obrigado a não respeitar o programa."
Wednesday, January 3, 2007
TLEBS de novo
"Nos últimos meses de 2006 ficou amplamente demonstrado que a TLEBS [Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário] é um crime contra a língua portuguesa e contra o ensino e a aprendizagem dela.
...
Quando um produto é perigoso para a saúde pública, logo as autoridades o mandam retirar da circulação e venda. A situação é parecida. A TLEBS é um composto de alta perigosidade para a "saúde pública" escolar, como já foi demonstrado de inúmeras maneiras, no plano científico, no plano jurídico, no plano pedagógico e no plano prático."